domingo, 28 de dezembro de 2008

Acampamento em Gramado/RS


Buenas!!



Sacudindo um pouco as coisas por aqui, vim lhes contar sobre o acampamento de Gramado/RS. O lugar realmente é sensacional!






Uma cidade linda, mas também muito cara. Procurando um pouco se consegue bons preços.





O Camping na verdade é muito bem estruturado pra receber motor-homes. Barracas também, mas a área é toda tomada pelas casas motorizadas, daí fica meio complicado achar uma canto. Me instalei na entrada do camping, bem nas britas.



A área tem muitas flores, e a maior parte delas são hortênsias, flôr típica da região. Mas o que sempre acompanha as hortências não me agrada em nada: aranhas. Daí um dos motivos de ficar nas britas.



Como o objetivo era um congresso não pude explorar muito a região, do ponto de vista campista.



Dei a sorte de no dia de ir embora, ser a abertura oficial do natal luz de Gramado. teve todo um espetáculo sobre a temática, com a saída do papai noel da sua aldeia (que existe de verdade em Gramado) e a chegada na árvore. Foi um espetáculo lindo.



No dia em que a Anali foi com o meu sogro me "resgatar" fomos no Parque do Caracol, em Canela/RS. O lugar é lindo demais. Muitas trilhas (muitas das quais não deu pra fazer devido as condições físicas do sogrão), cachoeiras, museu e etc. Vale a pena os R$8,00 cobrados pela entrada.













No meio do caminho entre Gramado e Canela tem o mundo a vapor, que é muito legal, mas não entramos.






Olha ela aí: A Erva-Mate (ilex paraguariensis)



É isso gurizada medonha, Gramado é sensacional de conhecer no inverno e no período do Natal Luz. Mas preparem os bolsos pq eles literalmente acham que estão na europa...




Grande Abraço!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Varrendo a poeira...

Buenas! Terminamos de fazer a mudança, pois nada se perdeu e poderemos começar a contar as novidades sem atropelar nada.
Agradeço pela paciência!

Sábado vou pro camping em Gramado. Como minha missão é um congresso não vou poder explorar muito os atrativos naturais da região, mas prometo que farei o possível pra dar uma referência confiável a quem possa se interessar pelo lugar...
Se não me engano nosso amigo Luiz e a excelentíssima esposa ja passaram por este camping, tudo descrito no site O Campista (www.ocampista.com.br), então só vou dar uma complementada!

Um Grande Abraço!

Voltando ao Bom e Velho Chimarrão!

Não basta ter vontade de experimentar um mate, pois é muito importante saber todo o ritual de preparação que resulta num espetáculo de chimarrão! Desde a escolha da cuia na hora da compra até o mate pronto, tem muito trabalho a ser feito. Após a compra da cuia, é importante curtir a mesma. Tu vai pegar a cuia, encher metade dela com erva e completar com água quente. Detalhe muito importante: a água não pode ferver. Esse pirão de erva deve permanecer na cuia por dois dias, mas deve ser trocado na 24ª hora. Há quem coloque 2 dedinho de pinga na mistura pra “segurar” mais o amargo. Depois de curtida a cuia, ta na hora de usar a dita da melhor maneira possível, no más!






Tu vai encher 2/3 dela com erva, fazer uma leve concha com a mão na boca da cuia, ou com a mão espalmada (nesse caso use um pouco menos de erva).






Deita a cuia e espera um pouco, ajeitando com o dedo da outra mão de modo que fique um paredão. Na fresta que vai ficar entre a tua mão e a cuia, tu despeja a água quente quase até em cima.






Alguém pergunta: - Mas se a água pegar na mão eu posso me queimar? A resposta: - Claro! Eu mesmo já levantei umas bolhas na mão por causa da água quente, mas a prática fez que esse tempo ficasse bem pra trás. Bom, com a água no mate, tu vai endireitar o posicionamento da cuia e, com o dedão tampando o bocal da bomba, vai enfiar (te acalma tchê) a bomba na água até o fundo, vai dar uma girada de leve de um lado para o outro e soltar a bomba. Antes de te atracar no mate, completa com água até em cima e aí sim chupa a bomba. Pronto, tu vai sorver o famoso chimarrão gaudério bolinando o seio moreno! Um grande segredo do mate gaudério é a repetição. Pode ser (e é bem provável que aconteça) que o teu mate fique mui entupido. Tomo chimarrão todos os dias e as vezes entope. Mas ao contrário de uma amiga carioca que tomou gosto pelo chimarrão, não ponho tudo fora e tento fazer outro. Continuo tomando até arranjar um jeito com a bomba pra desentupir o dito. Com a prática tu vai acabar fazendo um belo chimarrão e toda a gurizada vai querer experimentar. Depois de chimarrear a vontade, tu vai lavar a cuia com água e...ÁGUA! Nada de sabão ou detergente, só água mesmo. Cuida pra deixar bem limpinha, da uma sacudida pra sair um pouco da água e enche de erva até a boca!!! Alguém pergunta: - Ta louco??? Respondo essa: - claro, sou tão louco que gosto de tomar um chimarrão e sentir o gosto da erva, sem o menor resquício de mofo! Se tu deixar ela secando ao natural, com a umidade ela vai mofar e em algum tempo tu perde a cuia. Com essa "técnica" tu tem uma cuia livre de mofo e sempre com um mate aromático!
Então lavou, tirou o excesso de água, enche até a boca de erva, coloca a erva de volta no pacote ou no porta-erva e pode guardar!

No más, quem tiver alguma dúvida entra em contato que tomamos um mate junto pra sanar as dúvidas!

E pra me exibir um pouco ó aí duas belas cuias! Que beleza!






Quero aproveitar pra indicar um blog sensacional que os mochileiros de plantão vão adorar, é o Mochila & Aventura, do meu amigo Marcos!
Acessa lá e comenta! http://mochilaeaventura.blogspot.com/
Grande Abraço!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Experimentando o Frio na Barraca - Parte 2

Depois de todas essas maravilhas voltamos pro acampamento ja pensando na janta.


Como o dia tinha sido bem puxado resolvemos não cozinhar e conhecer os restaurantes da cidade. Foi uma grata surpresa... Comemos no restaurante O Casarão, uma comida italiana de comer ajoelhado de tão boa! Rodízio de massas caseiras, filés e salada orgânica (tudo plantado na horta do restaurante e livre de agrotóxicos), com o fogão a lenha no meio do restaurante esquentando o ambiente e muitas pipas de vinho e graspa pra degustação, realmente sensacional! Bom, depois da orgia gastronômica era hora de voltar a dura realidade e encarar o frio. Passamos na frente do termômetro no centro da cidade pra conferir a quanto ja estava a temperatura, 5ºC as 20:30. Voltamos ao acampamento e fomos nos preparar pra enfrentar a noite que prometia ser gelada, visto que a madrugada anterior a temperatura havia chegado a -3ºC. Como tinhamos comido bastante, não me empenhei em acender uma fogueira (até tentei, mas fracassei) e nos atiramos pra dento da barraca. Dormimos bem agasalhados e amparados pelo colchão inflável, os sacos de dormir, dois cobertores e um edredom. Dessa forma dormimos confortavelmente e sem risco de passarmos frio! Só não conseguimos escapar da condensação, algumas partes da barraca, onde tava encostando no sobreteto, molhou!



Lembro de acordar no meio da madrugada com muita dor e ardência no nariz, na garganta e no peito, e descobri que era por causa do ar gelado fora das cobertas. Tive que enfiar o rosto pra dentro das cobertas. De manhã acordamos e eu saí pra ir ao banheiro e bater umas fotos, enquanto esquentava uma água pra preparar um mate:







Vimos um casal de Graxains rondando o acampamento:



Depois que nossos "vizinhos" do mato foram embora fomos tomar nosso café:



Descobrimos que a temperatura chegou a -1ºC na madrugada.Depois levantamos acampamento e nos despedimos daquele pampa tão bonito da fazenda baio ruano:



Na volta decidimos passar por Canela e Gramado, visitando a Catedral de Pedra (Canela/RS) e depois parando no Belvedere (Gramado/RS), passamos ainda no Lago Negro (Gramado/RS):




Foi uma viagem tranquila onde foi possível conhecer muita coisa bonita e ficar com o gostinho de quero mais!



Grande Abraço!

sábado, 6 de setembro de 2008

Experimentando o Frio na Barraca

Buenas!
Com a expectativa de encarar o frio em Cambará do Sul/RS em julho, Anali e eu fomos em um final de semana experimentar o frio da região dos Cânions!
Os preparativos foram vistos e revistos pra que não houvesse nenhum tipo de "arrependimento" de enfrentar uma das temperaturas mais baixas de todo o Brasil. Muitos cobertores, agasalhos, comida, uma reforçada no equipamento com uma lona pra "rebater" um pouco da geada e a curiosidade de conhecer um pouco daquelas lindas paisagens no frio.
Com todo o planejamento feito tivemos uma certeza: Teríamos que ir de carro!
Uma das grandes vantagens de sair pra acampar de carro é que é possível ir parando pelo caminho pra conhecer alguns lugares bacanas, e dessa forma enrriquecer a viagem!
Paramos no município de Três Coroas/RS pra conhecer o Templo Budista, um lugar mágico e lindo que nos remete paz e oração.



Seguindo viagem não poderíamos deixar de passar em São Francisco de Paula/RS, primeiro porque é caminho (hahaha) e depois pra tirar uma foto no baita chimarrão da cidade e dar uma olhada na região planejando ja um acampamento assim que começar a esquentar pra podermos aproveitar as cachoeiras.



Depois de muitas paisagens bacanas pelo caminho seguimos direto ao nosso destino. Muitas curvas, o rádio do carro sem pegar nem griipe e uma subida bem íngrime, chegamos a Cambará. Uma cidade bem pequena e reta, mas muito simpática. Na hora de escolher o Camping, pensamos na Fazenda Pindorama, que é na saida da cidade e custava 15 reais e logo foi descartada, pois iríamos ficar pouco tempo no camping e mais nos cânions. Descartamos também a Pampa Rural por ser muito afastada da cidade. Escolhemos então o Camping dos Corucacas, um lugar muito bacana, que fica na saída para São José dos Ausentes/RS e o melhor: R$7,00 a diária do camping!



Montamos o nosso acampamento e partimos pra conhecer os cânions.
Após passarmos na casa do turista pra pegar informações dos parques, partimos pra um rallye, pois a estrada até o cânion Itaimbezinho é de desmanchar o carro. Pedras soltas, buracos, barro e até por dentro de um rio tivemos que passar com o carro. Se estivéssemos de Jipe seria perfeito.
Nessa parte tem que ter uma generosa dose de boa vontade.
Chegando no parque, deixamos o carro no estacionamento e fomos pra tilha do cotovelo, tendo esta 6 km (ida e volta) e sendo de nível fácil!
Cada lugarzinho no meio da natureza escondia uma surpresa, sendo pássaros, plantas ou o barulho das quedas d'água.
No fim da trilha, a recompensa:










Depois da trilha do cotovelo foi a vez da trilha do vértice, essa bem mais curta mas igualmente bonita: